Na terra do sol, a paisagem distorcida que parece a esquina da vida. Horizonte trêmulo, manchado de marrom-poeira e amarelo-vermelho escaldante Perambulantes folhas secas, ávidos rodamoinhos de vento Sacode , pisca os olhos, desvia o seu olhar dessa ampulheta E acorda para um bom dia nosso.
Ah vida de sofá era como música do-ré-mi-só e fá água na estofa nos frizos farinha, farofa e cafofa rosto liso,quando criança de bolacha enchia a pança assistindo tv, ora outra um sorriso... Navegava no sofá também no espaço voava corria, vivia a enorme fantasia de pés descalços, pijamas junto com os brinquedos carrinhos e tabuleiro de damas Subia no seu braço e uma cambalhota, a mãe servia tody, coberta e uma bicota em dias de inverno o sofá me abraçava eu dormia e acordava,, com o rosto florido frisado, por pouco tempo marcado sofá-mania, de cabeça pra baixo plantando bananeira, sempre uma nova brincadeira sofá de flores e cor de aboboreira...
Deixo em dia meu pensamento por você Mas o cheiro doce não consigo sentir Só a menta no meu bolso que faz eu mastigar, este silêncio a ausência, a cãimbra-dor-da-não-presença e os segundos sardentos-sonoros Circulam e fecham cada vez mais a minha paciência em noites assim esquecidas sentimentos viram letras escorridas .
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