Não sabemos mais de nada
se estamos sendo hackeados ou curados
salvos, ou nos transformando em índios apaches de lego
onde as flechadas são as seringas, em nossos bracinhos tatuados
Somos da época em que a mãe gritava
Desligue o video-game senao vou desinstalar e guardar no sóte (sótão)
era um desespero só,
pere lá Mãe, to quase passando de fase, (sendo que não tinha fim)
Por isso tira vermelha no boletim
Só fica nessa merda, e ainda tá desbotando as cores da tv.
E assim, o video-game ia parar no sóte.
Somos uma geração que comíamos raiz de milho
Cafézinho de terra
Uma geração que se lascava mais tarde pra ver um pornozinho
Um pouquinho de tetas, na band
brincávamos, urinávamos na rua, escrevendo o próprio nome com o mijo
E assim escrevemos a nossa história
Desbravadores, empunhando bullying nos dentes do criador
Rebeldes, mas descobrindo que a humildade e a bondade sempre vence
Ao menos errávamos e acertávamos
E agora nem sabemos o que estamos fazendo
Cobaias orgulhosos ou confiantes acertivos?
Meu braço ainda dói da ultima aztragenica
Penso que estou louco
Mas ja estou só vagando
Onde a unica certeza é
EJACULAÇÃO.
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