Cavalo Selvagem
Faço versos e anedota E no fundo da gruta onde mora a gaivota gritando pro mundo que está cão e a gralha azul, com um pinhão faz brotar uma nova esperança eu amarro a corda na pança pra laçar essa esperança, q nunca vai ser em vão De mateiros, pescaria e cuia de chimarrão No alto vejo a Araucária de onde cai as grimpas e eu asso o pinhão Na sofrência q eu acho graça na minha guéla uma cachaça e bato a botinha do selvagem no chão pisando forte, rumo a um novo norte de um mundo com mais compaixão.